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Mundo saúde (Impr.) ; 44: e1152019, 2020-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527263

ABSTRACT

O risco de quedas e a administração de medicamentos estão relacionadas a segurança do paciente hospitalizado. Assim, este estudo teve como objetivo identificar classes de medicamentos e interações medicamentosas que potencializam o risco de quedas hospitalares. Estudo quantitativo, transversal, na região Sul do Brasil, com 612 pacientes em unidades de internação. Os dados foram coletados com instrumento próprio, Escala de Morse e análise de prontuário no período de junho a agosto de 2015. Na análise estatística univariada utilizou-se frequências absolutas e relativas e na bivariada utilizou-se teste de qui-quadrado com nível de 5% de significância. Participaram do estudo 612 pacientes, com prevalente uso de fármacos que atuam sobre o sistema cardiovascular e sistema nervoso. As principais classes de medicamentos relacionadas com risco elevado de quedas foram antiparkisonianos (76,2%) e bloqueadores de canais de cálcio (57,1%). O número de medicamentos também se apresentou associado ao risco elevado de queda, presente em 56,2% dos pacientes em uso de cinco medicamentos ou mais. Foram identificadas 2.187 interações medicamentosas, dessas 9,1% eram potencializadoras do risco de quedas, entre os medicamentos envolvidos nas interações graves ou contraindicadas verificou-se maior frequência de morfina (16,5%) e metoclopramida (6,0%) dos pacientes. A interação grave mais frequente foi morfina e tramadol (7,7%). Evidenciou-se que fármacos frequentemente utilizados por pacientes hospitalizados estão associados ao risco elevado de quedas e que a existência de interações medicamentosas potenciais, que elevam o risco de quedas. Conhecer o perfil dos medicamentos utilizados e sua relação com o riso de quedas no ambiente hospitalar auxilia na implementação de ações preventivas.


The risk of falls and the administration of medications are related to the safety of hospitalized patients. Thus, this study aimed to identify classes of drugs and drug interactions that increase the risk of hospital falls. This was a quantitative, cross-sectional study, in the southern region of Brazil, with 612 patients from inpatient units. Data were collected using a specific instrument for demographic data, Morse Scale and medical chart analysis from June to August 2015. In the univariate statistical analysis, absolute and relative frequencies were used and in the bivariate analysis, a chi-squared test with a level of 5% significance was used. 612 patients participated in the study, with use of drugs that act on the cardiovascular and nervous systems prevailing. The main classes of drugs related to high risk of falls were antiparkinsonian (76.2%) and calcium channel blockers (57.1%). The number of medications was also associated with a high risk of falling, present in 56.2% of patients using five or more drugs. 2,187 drug interactions were identified, of which 9.1% were potentiating the risk of falls, among the drugs involved in serious or contraindicated interactions there was a higher frequency among patients taking morphine (16.5%) and metoclopramide (6.0%). The most frequent serious interaction was morphine and tramadol (7.7%). It was observed that drugs frequently used by hospitalized patients are associated with an increased risk of falls and that the existence of potential drug interactions also can increase the risk of falls. Knowing the profile of the drugs used and their relationship with the risk of falls in the hospital environment helps administrators implement preventive actions.

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